Pensamentos inquietantes, tantos questionamentos, divagações,
frases soltas no espelho a minha frente...
Me olho, me vejo, mas não me enxergo, porque não me reconheço...
Vejo apenas a imagem nítida e com movimentos de uma pessoa em
busca do seu “eu”.
Foco no olhar tento
penetrar no obscuro das pupilas, como se buscasse respostas para minhas
incertezas e hipóteses...
É nessa busca inconstante de resposta que o confronto ocorre,
surgem os porquês…as dúvidas e incertezas de não ter conseguido realizar o que
seria suposto por falha própria ou porque simplesmente o mundo é assim...
Quero
expulsar de mim cada dúvida e incertezas que me consomem e me deixam insegura.
Quero sempre
clareza e ser firme no que desejo e quero... esquecer o suposto futuro e tecer
as linhas do presente.